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Jul 14, 2023

NASA busca big bag para coletar e descartar lixo espacial

Recolher o lixo no espaço pode ser tão fácil quanto colocar pedaços de uma espaçonave extinta em um saco gigante, fechá-lo e jogar o incômodo lixo espacial em uma usina de reciclagem orbital. Pelo menos

Recolher o lixo no espaço pode ser tão fácil quanto colocar pedaços de uma espaçonave extinta em um saco gigante, fechá-lo e jogar o incômodo lixo espacial em uma usina de reciclagem orbital. Pelo menos é isso que a startup espacial TransAstra espera fazer com sua bolsa inflável de captura.

A NASA concedeu recentemente à empresa sediada na Califórnia um contrato inicial de US$ 850.000 para construir seu saco inflável de lixo espacial e demonstrar sua tecnologia no solo, informou a SpaceNews.

A bolsa de captura foi originalmente inventada para a Missão de Redirecionamento de Asteroides, que foi projetada para se encontrar com um asteroide próximo à Terra e coletar uma pedra de várias toneladas de sua superfície. Embora o conceito original fosse destinado à mineração de asteróides na órbita baixa da Terra, a TransAstra logo percebeu que seus sacos infláveis ​​também poderiam funcionar para limpar lixo orbital.

Mais de 27.000 pedaços de detritos orbitais estão atualmente sendo rastreados pela Rede Global de Vigilância Espacial do Departamento de Defesa, com muitos pedaços menores também flutuando sem serem detectados. Esse número só vai aumentar à medida que a indústria espacial global continuar a crescer, com mais naves espaciais a serem lançadas na órbita baixa da Terra. Na verdade, as coisas ficaram tão ruins que o alvo de uma próxima missão de remoção de lixo espacial foi atingido por outro pedaço de lixo espacial antes que a garra gigante pudesse limpá-lo.

A TransAstra espera implantar sua bolsa de captura em órbita, onde é projetada para inflar e coletar vários pedaços de detritos orbitais como um Pac-Man espacial, enquanto conectada a um rebocador espacial chamado Worker Bee. A sacola transportaria então sua coleção de lixo espacial para uma usina de reciclagem em órbita, a ThinkPlatform.

“Viagens repetidas para coletar detritos orbitais e transportá-los para a atmosfera da Terra para descarte requerem propelente e tempo significativos”, disse Nicole Shumaker, vice-presidente de parcerias estratégicas da TransAstra, citada no SpaceNews. “As estações de reciclagem no espaço resolvem este problema e transformam o que antes era um passivo num ativo que não apenas mitiga os detritos orbitais, mas abre novas possibilidades para a fabricação e construção no espaço.”

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